Os tempos estão difíceis e ninguém nos enganou de que seriam fáceis. A maldade humana está por todos os lados, nos políticos corruptos, nos discursos de ódio, nos atentados terroristas, no queimar crianças e funcionários de uma creche, na violência urbana.
Jesus chorou e ainda chora ao ver a depravação humana. Deus se incomoda com o pecado do mundo não por ele "ferir o ego de um ser majestoso", mas por saber que o salário do pecado é a morte, saber que o resultado do pecado é ruim para os próprios seres humanos. São eles que sangram nos atentados e nos hospitais sem médicos, são eles que queimam nas creches, são eles que estão nas ruas morrendo de fome e frio, que estão sendo expulsos de casa por puro preconceito e incompreensão.
Um místico luterano (Jacob Boehme) dizia que Lúcifer incentivava o pecado como inveja, ele havia se desgraçado e portanto queria fazer outros sentirem o mesmo mal que ele sofreu por sua culpa. O mal, o pecado, não é bom para a própria humanidade. Tudo correria muito bem se as pessoas seguissem os caminhos do Senhor, que ele não demarcou por vaidade e sim por ser o melhor para todos. Se todos seguissem o mandamento do amor, então veríamos os reinos da terra serem transformados nos reinos do céu.
Jesus chorou, mas não desistiu e suportou de tudo, inclusive a dura e infamante cruz que lhe impuseram os maus. Sim, pois só perseverando é que alcançamos a ressurreição.
Oremos por Janaúba, por Las Vegas e por todo o mundo. Afinal, onde houver sofrimento causado pela maldade, lá estarão as lágrimas de Cristo. Que Deus receba nos braços amorosos da sua graça as vítimas que e foram, que derrame o seu Espírito Santo para auxiliar na recuperação das que ficaram e no consolo deles e dos entes queridos de todos e o Cristo que silenciou a tempestade, também silencie os gritos dos maus, acalme os corações, mude a tenebrosa tempestade interior em bonança pela conversão total do ser humano. Amém!
Morôni Azevedo de Vasconcellos
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